Na nossa roda de grávidas dessa semana surgiu o assunto das finanças familiares e o impacto causado pela chegada de uma criança. Junto a isso, a discussão sobre o pós-parto e o retorno ao trabalho.
Mulheres, a chegada de um bebê é um evento que impacta toda a família e gera uma série de crises (não no sentido ruim da palavra, no sentido de levar várias situações ao limite, mesmo). Já abordamos aqui, anteriormente, o turbilhão emocional que é o puerpério, a mistura de sentimentos bons e ruins, a sensação de incapacidade, o medo, etc. Porém, além disso, é muito importante falar também sobre os aspectos mais materiais dessa chegada.
Durante a gestação, fazemos, por exemplo, o enxoval do bebê. Tenho visto muitas mulheres gastando fortunas e comprando roupinhas como se fosse viver isolada da sociedade todo o primeiro ano de seu bebê. Desse jeito é claro que o impacto financeiro sobre a família vai ser mesmo muito grande. A verdade é que, em se tratando de gastos com bebê, menos é mais. As roupinhas que você precisa comprar enquanto grávida são mesmo só as RN e P. E o importante é ter as básicas! Bodyzinho simples de algodão, calça, macacãozinho, essas de ficar em casa mesmo. A mulherada empolga e compra mil roupas megatransadas de sair, gastam uma nota e no final tem que comprar mais roupa porque as básicas mesmo ficaram esquecidas. E, na boa, quando seu bebê começar a usar M você já está craque em sair com ele no carrinho ou no sling, e compra!
Outro gasto que é meramente estético é sapatinho. Já pensou que os bebês não andam? Algumas meinhas bem transadas são muito mais úteis do que os caríssimos sapatinhos de bebê.
Mais um aspecto importante a se pensar é o tal do carrinho. São N² modelos, a gente fica super confusa! O único critério que você precisa levar em consideração é: eu consigo montar e desmontar esse carrinho sozinha e sem nenhuma dificuldade? Porque é isso que vale num carrinho, você conseguir passear com seu bebê sem depender de ninguém!
Uma dica de economia que vale ouro é fazer compras nos brechós. Algumas mulheres torcem o nariz para essa possibilidade, principalmente as mães de primeira viagem. Mas quem já tem filhos sabem o quanto eles perdem roupinha rápido! As roupas que estão à venda num brechó foram pouquíssimo usadas (às vezes nem foram usadas) e de quebra você encontra brinquedos, carrinho, berço, cadeira de alimentação, tudo de qualidade num preço bem mais camarada. Fora que é bem mais sustentável reutilizar do que comprar novo!
Quanto ao quartinho, vale a pena dar uma conferida no nosso post sobre quartos montessorianos. Porque a real é que montamos quartinhos de príncipes e princesas, mas nada interessantes para os principais interessados: as crianças! Criança não curte tons pastéis, né?! Criança gosta é de colorido, de poder tocar nas coisas, de se ver, de experimentar! E fazer um quartinho montessoriano é bem mais simples e barato do que os quartinhos tradicionais.
Claro, minha amiga, se você estiver com dinheiro sobrando, ok, realize todos os seus sonhos e compre tudo o que quiser, mas tenho visto muitas mulheres se endividarem com a chegada de um filho, e isso não é saudável para a família, tende a gerar ainda mais crises no pós-parto! Nesse caso, dois sapatinhos que você deixa de comprar pagam a diária de uma boa faxineira que, você vai ver e concordar comigo, é beeeem mais útil e importante do que sapatinhos! kkkkkk
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