Na roda de sábado muito foi dito sobre a participação paterna no contexto da gestação, parto e criação.Muitas mulheres gestantes sentem dificuldades em serem compreendidas pelos pais dos seus filhos bem como é comum (infelizmente) que parte dos homens entendam o processo de parto e pós parto como algo de preocupação exclusiva da mulher.
O homem/pai/companheiro empoderado colabora significativamente na experiência feminina de gestar, parir e maternar. Ele pode ser a voz na sala de parto que protege o corpo da mulher de intervenções que ela não deseja. Ele pode ser o apoio emocional e operacional no puerpério.
Já paramos para pensar os motivos que levam a interações tão distintas entre homens e mulheres nessa experiência da maternagem? As respostas, apostamos, vão além da biologia. A criação de meninos e meninas em nossa cultura tende a distanciar os futuros homens de olhares e percepções mais empáticos com essas temáticas. A divisão sexual do trabalho e o padrão de cuidado com o outro são construídos desde quando nascemos.
Compartilhamos aqui essa imagem encontrada no Mamãe Tagarela apontando a distribuição das tarefas da casa entre crianças, meninos e meninas.
(Milena Araguaia ou Raposa)
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