terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Hoje eu quero compartilhar com vocês um texto muito especial, da Waleska Nunes. Eu o li quando estava grávida da minha primeira filha, e me ajudou a entender melhor o que é uma contração e como lidar com ela. Hoje, relendo, vejo que, de fato, ele descreve muito bem todo o processo.
"Ela vai durar bem pouquinho no início. Tanto é que as primeiras, se você estiver dormindo, nem vai sentir. Duram segundinhos. E até vir a próxima “onda” leva tanto tempo que você já se esqueceu como foi a anterior. Está entendendo?
Quando o TP engrenar, o que pode demorar horas ou dias, você já vai estar habituada com a contração. Já conseguirá identificar quando ela inicia, saberá quando está na “crista da onda” e também quando ela está indo embora.
Então o que muda para ficar tão difícil como dizem?? Muda a duração da contração: que era segundinhos e passa a ser de um minuto ou pouco mais. Muda também o intervalo: que podia ser de hora ou longos minutos e pode passar a ter segundinhos.
Ou seja, não existe um momento a partir do qual você sentirá uma dor dilacerante e ficará com ela por dias!
Contrações são ondas. Vêm e vão. E algumas mulheres, com trabalho de parto prolongado, podem ter intervalos de minutos e até DORMIR entre uma contração e outra.
Mas aí vem o grande mistério do poder feminino de parir:
Se você entender muito bem que aquelas ondas estão trazendo seu filho, a cada contração você o sentirá mais próximo dos seus braços. Você não lutará contra a contração, porque você QUER que ela venha e lhe traga seu filho. Estar dando à luz e ser a protagonista daquele fenômeno é tão fabuloso que em vez de vestir aquele momento com dor… surpreendentemente você poderá fazê-lo com PRAZER.
Porém, você só pode fazer aquilo que acredita que pode.
Ainda resta algum tempo até o seu parto, portanto, eu gostaria de lhe dizer para reforçar a autoestima, olhar para a Cris que muitas vezes superou outros obstáculos na vida, encontrar força e confiança para assumir o nascimento do seu filho.
Acredite que, apesar de tudo que já lhe disseram sobre dores insuportáveis, as mulheres têm sobrevivido a isso por milênios. E elas não o fariam tantas vezes, se realmente fosse maior do que elas podem aguentar.
Eu acredito em você!"

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